terça-feira, 5 de junho de 2012

Entrevista com Mille Petrozza no GuitarWorld.com

O Site guitarworld.com teve uma entrevista com o vocalista/guitarrista do KREATOR, Mille Petrozza que também foi publicada uma parte no site Blabbermouth. Fiz uma tradução da parte da entrevista que está no site.


Photo by Stefan Heilemann of Heilemania
Josh Hart do ( site ) guitarworld.com Recentemente conduziu uma entrevista com o Guitarrista/vocalista Mille Petrozza da banda alemã de Thrash Metal, os veteranos KREATOR. Algumas partes da entrevista esta aqui,(peguei do site blabbermouth.net e traduzi). 


 GuitarWorld.com: No álbum "Hordes of Chaos" [de 2009], você utilizou uma aproximação bem old-school na gravação. Você teve a mesma abordagem com o novo álbum ["Phantom Antichrist"]?
Mille: Nós nos utilizamos de um monte de coisas analógicas na nova gravação e um monte de equipamento vintage. Jens Bogren, nosso produtor, tem um monte de aparatos em seu estúdio e nós definitivamente usamos um monte de equipamentos antigos e com um som muito legal. E também, é muito importante ressaltar que nós gravamos o álbum em um quarto como uma banda (tocando ao vivo em estúdio, quando se juntam para tocar e não cada um gravando sua parte em estúdios e horários separados n.t.) , assim como em "Horder of Chaos". Foi o mesmo procedimento de gravação, mas em vez de usar todas as trilhas - incluindo guitarras - nós acabamos apenas usando as trilhas de baixo e bateria, e usando depois overdubs para as guitarras, o que não fizemos em "Horder of Chaos". Neste álbum (Horder of Chaos) você escuta todas as guitarras gravadas ao vivo e agora gravamos o baixo e bateria ao vivo, tudo em uma sala de gravação. Definitivamente tem a mesma vibração (energia) nele.


GuitarWorld.com: O estilo Kreator de letra esta presente neste álbum, mas tenho que perguntar: o que é um anticristo fantasma ( "Phantom Antichrist" nome do álbum ) ?

Mille: O título saiu de um programa de radio que eu estava escutando na Alemanha onde estavam falando Osama Bin Laden foi morto e jogado no oceano - por questões religiosas. Mas não existe esta coisa de enterro no mar na religião Muçulmana até onde eu sei, e foi daí que eu tirei inspiração para o título. Mas a musica em si não é realmente política, é mais sobre uma força que vem à terra ,destrói toda vida e tem um novo começo com nova consciência. Isto pode ser qualquer coisa, é uma metáfora para uma forca muito, muito brutal que pode ser destrutiva porém criativa também. Basicamente, é sobre - e este álbum é sobre isto - manipulação da mídia de massa. Existe uma variedade  lírica neste álbum. Você, certamente esta falando da parte que eu trato sobre política nas letras - al grumas partes - mas não no sentido de pregar política pois eu não sou fã disto. E escrevo musicas que são mais inspiradas por questões políticas do que falar sobre minhas opiniões, pois política é entendiante em minha opinião. Mas existe muita injustiça e muita opressão, o que é suportado por uns certos políticos e governantes. Isto é algo que o Kreator sempre escreveu e sempre ira fazer parte de nossos temas nas letras. Você ira encontrar desde ficção à assuntos pessoais, até questões mais sociais...como eu disse, o tratamento do Kreator por completo nas letras.


GuitarWorld.com: Sei que "progressivo" as vezes pode soar pejorativo, mas não posso evitar de perceber que o novo álbum direciona para um novo território para o Kreator. Você concorda que existe elementos progressivos presentes no álbum?

Mille: Não no sentido progressivo de DREAM  THEATER (risadas), progressivo no negritude de musicas mais compridas sim. Progressivo por ser  progressivo ,não. Pois é isto que eu nao gosto em um monte de bandas. Sou um grande fã de RUSH ,mas acho que as musicas do RUSH - especialmente nos álbuns antigos - definitivamente eles tem esta alma. É progressivo, mas são canções boas. Se fomos influenciados por progressivo, são por bandas como RUSH mais que bandas como DREAM THEATER apenas na parte técnica. O álbum definitivamente tem alguns momentos progressivos, mas não em sentido técnico, se mostrando, mais como um adição para a musica. 


GuitarWorld.com: Pará o lado B do single de "Phantom Antichrist" vocês incluíram um cover do IRON MAIDEN, a musica "The Number of the Beast". Como foi colocarem sua própria identidade em uma musica tão clássica?

Mille: Nos foi pedido para fazer o cover para uma revista. Eles fizeram um tributo para o "The Number Of The Beast" (álbum), e nos perguntaram se gostaríamos de fazer uma versão da musica título. Eu não sei o que aconteceu com este tributo parece que deu errado eu acho, pelo menos nunca tivemos retorno deles. Nós ficamos preocupados, pois existem musicas que não devemos fazer cover , não devemos tentar colocar nossa identidade nela. Deixe-me colocar assim: realmente não é necessário fazer cover algumas vezes. Na minha opinião, a versão do IRON MAIDEN de "The Number Of The Beast" é perfeita do jeito que foi feita, e é muito difícil fazer uma musica perfeita, mais perfeita. Como você disse o truque é colocar sua própria identidade nela e fazer...não sua própria musica, mas fazer soar como KREATOR tocando ela, acho que conseguimos fazer isto. Você pode definitivamente escutar o KREATOR tocando IRON MAIDEN  em vez de KREATOR tentando tocar IRON MAIDEN, se você entende o que digo. 

Link para o orignial em Inglês: Entrevista com Mille
Link para a entrevista completa no GuitarWorld.com: Mille no GuitarWorld.com
Fonte: Blabbermouth

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