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Josh Hart do ( site ) guitarworld.com Recentemente conduziu uma entrevista com o Guitarrista/vocalista Mille Petrozza da banda alemã de Thrash Metal, os veteranos KREATOR. Algumas partes da entrevista esta aqui,(peguei do site blabbermouth.net e traduzi).
GuitarWorld.com: No álbum "Hordes of Chaos" [de 2009], você utilizou uma aproximação bem old-school na gravação. Você teve a mesma abordagem com o novo álbum ["Phantom Antichrist"]?
Mille: Nós nos utilizamos de um monte de coisas analógicas na nova gravação e um monte de equipamento vintage. Jens Bogren, nosso produtor, tem um monte de aparatos em seu estúdio e nós definitivamente usamos um monte de equipamentos antigos e com um som muito legal. E também, é muito importante ressaltar que nós gravamos o álbum em um quarto como uma banda (tocando ao vivo em estúdio, quando se juntam para tocar e não cada um gravando sua parte em estúdios e horários separados n.t.) , assim como em "Horder of Chaos". Foi o mesmo procedimento de gravação, mas em vez de usar todas as trilhas - incluindo guitarras - nós acabamos apenas usando as trilhas de baixo e bateria, e usando depois overdubs para as guitarras, o que não fizemos em "Horder of Chaos". Neste álbum (Horder of Chaos) você escuta todas as guitarras gravadas ao vivo e agora gravamos o baixo e bateria ao vivo, tudo em uma sala de gravação. Definitivamente tem a mesma vibração (energia) nele.
GuitarWorld.com: O estilo Kreator de letra esta presente neste álbum, mas tenho que perguntar: o que é um anticristo fantasma ( "Phantom Antichrist" nome do álbum ) ?
Mille: O título saiu de um programa de radio que eu estava escutando na Alemanha onde estavam falando Osama Bin Laden foi morto e jogado no oceano - por questões religiosas. Mas não existe esta coisa de enterro no mar na religião Muçulmana até onde eu sei, e foi daí que eu tirei inspiração para o título. Mas a musica em si não é realmente política, é mais sobre uma força que vem à terra ,destrói toda vida e tem um novo começo com nova consciência. Isto pode ser qualquer coisa, é uma metáfora para uma forca muito, muito brutal que pode ser destrutiva porém criativa também. Basicamente, é sobre - e este álbum é sobre isto - manipulação da mídia de massa. Existe uma variedade lírica neste álbum. Você, certamente esta falando da parte que eu trato sobre política nas letras - al grumas partes - mas não no sentido de pregar política pois eu não sou fã disto. E escrevo musicas que são mais inspiradas por questões políticas do que falar sobre minhas opiniões, pois política é entendiante em minha opinião. Mas existe muita injustiça e muita opressão, o que é suportado por uns certos políticos e governantes. Isto é algo que o Kreator sempre escreveu e sempre ira fazer parte de nossos temas nas letras. Você ira encontrar desde ficção à assuntos pessoais, até questões mais sociais...como eu disse, o tratamento do Kreator por completo nas letras.
GuitarWorld.com: Sei que "progressivo" as vezes pode soar pejorativo, mas não posso evitar de perceber que o novo álbum direciona para um novo território para o Kreator. Você concorda que existe elementos progressivos presentes no álbum?
Mille: Não no sentido progressivo de DREAM THEATER (risadas), progressivo no negritude de musicas mais compridas sim. Progressivo por ser progressivo ,não. Pois é isto que eu nao gosto em um monte de bandas. Sou um grande fã de RUSH ,mas acho que as musicas do RUSH - especialmente nos álbuns antigos - definitivamente eles tem esta alma. É progressivo, mas são canções boas. Se fomos influenciados por progressivo, são por bandas como RUSH mais que bandas como DREAM THEATER apenas na parte técnica. O álbum definitivamente tem alguns momentos progressivos, mas não em sentido técnico, se mostrando, mais como um adição para a musica.
GuitarWorld.com: Pará o lado B do single de "Phantom Antichrist" vocês incluíram um cover do IRON MAIDEN, a musica "The Number of the Beast". Como foi colocarem sua própria identidade em uma musica tão clássica?
Mille: Nos foi pedido para fazer o cover para uma revista. Eles fizeram um tributo para o "The Number Of The Beast" (álbum), e nos perguntaram se gostaríamos de fazer uma versão da musica título. Eu não sei o que aconteceu com este tributo parece que deu errado eu acho, pelo menos nunca tivemos retorno deles. Nós ficamos preocupados, pois existem musicas que não devemos fazer cover , não devemos tentar colocar nossa identidade nela. Deixe-me colocar assim: realmente não é necessário fazer cover algumas vezes. Na minha opinião, a versão do IRON MAIDEN de "The Number Of The Beast" é perfeita do jeito que foi feita, e é muito difícil fazer uma musica perfeita, mais perfeita. Como você disse o truque é colocar sua própria identidade nela e fazer...não sua própria musica, mas fazer soar como KREATOR tocando ela, acho que conseguimos fazer isto. Você pode definitivamente escutar o KREATOR tocando IRON MAIDEN em vez de KREATOR tentando tocar IRON MAIDEN, se você entende o que digo.
Link para o orignial em Inglês: Entrevista com Mille
Link para a entrevista completa no GuitarWorld.com: Mille no GuitarWorld.com
Fonte: Blabbermouth
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